Corpos que “não cabem”: memórias de escola nas narrativas de travestis

  • Bruno do Prado Alexandre
  • Raquel Gonçalves Salgado

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender, a partir das narrativas de travestis, como elas significam e ressignificam o próprio corpo, as relações de gênero e as experiências que remetem à sexualidade no tempo e espaço da escola. Desse modo, gênero, sexualidade e corpo são categorias problematizadas sob perspectivas teóricas dos estudos de gênero e pós-feministas. São analisadas as narrativas que trazem as experiências vividas pelas travestis na escola e dialogam com discursos institucionais sobre os seus corpos infantis e com os distintos mecanismos de segregação e normatização aos quais estes foram submetidos. A escola apresenta-se como um espaço social de tensões e, portanto, atravessado por discursos que, por um lado, trazem uma moralidade aprisionadora e, por outro, abrem brechas para o grito contra essa mordaça.

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Publicado
2017-11-04
Como Citar
PRADO ALEXANDRE, B. DO; GONÇALVES SALGADO, R. Corpos que “não cabem”: memórias de escola nas narrativas de travestis. albuquerque: revista de história, v. 9, n. 17, 4 nov. 2017.
Seção
Dossiê: História, democracia e diferenças: os Direitos Humanos na contemporaneidade